quarta-feira, 31 de dezembro de 2008







Esse livro tem toda razao de ser uns dos mais lidos, nao imaginava a grandeza dessa leitura.
A história de de dois garotinhos "AMIR" e "HASSAM" que vao crescendo juntos ate que um dia por uma traiçao sao separados por anos...Se bem que eles nao sao separados apenas por causa dessa traiçao e sim, tambem, pela guerra que assola o Afeganistão.
Foi com esse livro que pude ver com mais realidade a história desse povo, apesar da mídia sempre falar dessas terras que estao sempre em guerra. A situação desoladora de Amir quando volta, depois de anos, a cidade onde cresceu e encontra tudo devastado e destruido.
Com esse livro tem varias situações que podemos aprender apos observar a vida de Amir, a relaçao dele com o pai, com Hassam e com todos que estao por perto dele na infacia...Traumas, medos, traição e muito mais acontece no desenrrolar dessa história fascinante.

Eu indico esse livro!
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Khaled Hosseini

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Khaled Hosseini (Cabul, 4 de Março de 1965) é um romancista e médico afegão, com naturalização estadunidense. É o autor do romance best-seller, The Kite Runner ("O Caçador de Pipas").


Biografia

Hosseini nasceu na capital do Afeganistão, Cabul. Sua mãe era professora de uma escola de segundo grau para garotas em Cabul. Seu pai se envolveu com o Ministério do Exterior afegão. Em 1970, o Ministério do Exterior enviou sua família para o Teerã, Irã, onde seu pai trabalhou para a Embaixada Afegã. Em 1973, Hosseini e sua família retornam à Cabul. Em Julho de 1973, na mesma noite em que nasce o irmão mais jovem de Hosseini, o reino do Afeganistão muda de mãos através de um golpe sem derramamento de sangue.

Em 1976, Khaled Hosseini e sua família se mudam para Paris, França, por conta do novo emprego do seu pai. Eles não voltam ao Afeganistão porque, enquanto estavam em Paris, comunistas tomaram o poder do país por meio de um golpe cruel. Deste modo, foi consentido à família Hosseini, asilo político, nos EUA, onde passaram a residir em San Jose, Califórnia. Suas propriedades foram todas deixadas no Afeganistão e eles foram forçados a sobreviver com ajuda governamental por um curto período.

Hosseini formou-se na escola secundária em 1984 e inscreveu-se na Universidade de Santa Clara, onde ganhou título de Bacharel em Biologia, em 1988. Após alguns anos, ele ingressou na Universidade da Califórnia, San Diego, escola de Medicina, onde recebeu o título de Doutor em Medicina em 1993. Ele completou o período de residência em Medicina Interna na Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, no ano de 1996. Khaled Hosseini continua praticando medicina. Khaled Hosseini é casado com Roya Hosseini (sobrenome de casada), e tem dois filhos, Harris e Farah, a quem considera a noor de seus olhos.

Influências

Quando Hosseini era criança, leu desde poesias persas à romances como Alice no País das Maravilhas e a série do detetive Mike Hammers, do escritor Mickey Spillane. As memórias de um Afeganistão pré-invasão soviética e suas experiências pessoais, o levaram a escrever o seu primeiro romance, The Kite Runner (O Caçador de Pipas). Um homem hazara, chamado Hossein Khan, trabalhou para os Hosseini quando eles moravam no Irã. Quando Hosseini estava cursando seu terceiro grau, ensinou Khan a ler e a escrever. Ainda que o relacionamento com Hossein Khan tenha sido breve e um tanto formal, a afeição de Hosseini por esta rápida amizade serviu como inspiração para o relacionamento entre Hassan e Amir em The Kite Runner.

Obras

  • The Kite Runner (ISBN 1-59448-000-1) (O Caçador de Pipas) é a história do jovem garoto, Amir, que, mesmo depois de adulto, é constantemente atormentado por memórias de um trágico evento que ocorrera em sua infância. O romance tem como cenários o Afeganistão, desde a queda da monarquia até o colapso do regime Talibã, e a cidade de São Francisco, EUA. Dentre os diversos temas abordados, encontram-se as tensões étnicas entre os Hazara e os Pashtun no Afeganistão, e as experiências de imigração de Amir e seu pai para os EUA. O romance é o terceiro lugar entre os mais vendidos em 2005 nos EUA[1].

Hosseini dedicou este livro aos seus filhos, Harris e Farah, e às crianças do Afeganistão. Pouco depois o filme O Caçador de Pipas foi lançado, numa produção de Sam Mendes.

  • A Thousand Splendid Suns (A Cidade do Sol) é o encontro de duas histórias. Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.


Livro afegão que verte memórias está na lista dos mais vendidos


EDUARDO SIMÕES
da Folha de S. Paulo


Já houve, quem diria, um Afeganistão que não era sinônimo de terror. Ao menos não daquele que corresponde à imagem comum, colada na retina ocidental pós-11 de Setembro. Esse país, anterior à invasão soviética e à ditadura do Taleban, mas marcado pelo caos social, é cenário e ponto de partida para a história de amizade e reparação do passado de "O Caçador de Pipas" (ed. Nova Fronteira), primeiro livro de Khaled Hosseini, 40, exilado afegão que vive há 25 anos nos Estados Unidos.

Nele, Hosseini recorre às lembranças de sua infância para descrever uma Cabul onde era permitido ler tanto o poeta persa Omar Khayyam quanto clássicos, de Julio Verne a Victor Hugo, ou assistir a westerns, como "Sete Homens e um Destino", e empinar pipas, brincadeira depois banida pelos talebans.

A descrição desta Cabul, assumidamente idílica, é feita na voz de Amir, personagem de fortes tintas autobiográficas: como Hosseini, filho de um ex-diplomata, Amir vem de uma família afegã rica, obrigada a se exilar nos Estados Unidos, nos anos 80, onde ele se torna um escritor de sucesso. Sim, Hosseini também é autor de sucesso: seu livro de estréia já vendeu mais de 2 milhões de exemplares somente nos EUA.

Em parte pessoal também é a conflituosa história de amizade e culpa que percorre o livro, entre Amir e Hassan, um garoto hazara [etnia de origem mongol, discriminada pela maioria afegã], filho de um empregado de seu pai.

"Também fui amigo de alguém que trabalhava na casa de meu pai, um homem hazara, Hossein Khan, que tinha seus 30 anos quando eu era garoto, e que me levava ao cinema, ao parque etc. Era analfabeto e fui eu quem o ensinou o farsi [idioma falado no Afeganistão]", recorda Hosseini, em entrevista à Folha.

"Somente mais velho entendi que aquele havia sido meu primeiro confronto com as diferenças daquela sociedade. Uma lição de como a religião, a história e a sociedade podem conspirar para criar abismos entre pessoas vivendo sob um mesmo teto. Esta relação serviu em parte de inspiração para o livro."

A linha histórica de "O Caçador de Pipas" é tortuosa. Ela atravessa a queda da monarquia e o início da república afegã, em 1973, a invasão soviética de 1978, até chegar em 2001, quando Amir, já adulto, tenta pagar uma dívida do passado. No Afeganistão, já sob o regime Taleban, Amir quer ajudar o filho de Hassan, com quem tinha uma relação ambígua. Era amigo, mas não deixava de vê-lo como mero empregado, até mesmo quando viu, sem intervir, Hassan ser violentado por garotos que participavam de um dos tradicionais campeonatos de pipas.

"Ele volta para reparar um erro do passado, resgatar uma criança que nunca conheceu e salvar a si mesmo", diz o autor.

Incensado pela crítica, "O Caçador de Pipas" não tardou a chamar a atenção de Hollywood e atrair o primeiro time da indústria americana. Os direitos de adaptação foram comprados pela DreamWorks. A direção hesitou nas mãos de Sam Mendes ("Beleza Americana"), mas deve ficar com Marc Forster ("Em Busca da Terra do Nunca").

O roteiro está sendo finalizado por David Benioff, roteirista de "A Última Noite" (de Spike Lee), "Tróia", "Stay" (novo filme de Forster) e "Wolverine".

"Implorei aos produtores para escrever o roteiro", diz Benioff, em entrevista à Folha. "As imagens são intensamente cinematográficas. O campeonato de pipas, por exemplo, ficará espetacular na tela. As cores e o esplendor de Cabul nos anos 70 vai contrastar dramaticamente com as roupas pardas impostas pelos talebans. O desafio agora será não fazer um filme de seis horas. Há muitas cenas maravilhosas."

3 comentários:

Ju Haghverdian disse...

woooooow
nao sabia desse blog seu Juuu ;)

Li O cacador de pipas em 2007, chorei horrores minina, muito linda a historia, bem diferente do que eu tava lendo na epoca e mostrando um pouco da historia Afega que eu nao tinha a menor ideia.

Vou te adicionar.
Bjocas

Ju Haghverdian disse...

ps: eh verdade que a maioria dos livros que tenho lido sao em ingles... + eu sempre tento colocar o titulo em portugues (quanto eu sei que sao traduzidos).

Li 2 que tinham a revolucao francesa com momento historico, que sao otimos (em ingles hehehe) talvez vc encontre em Frances, ou mesmo portugues. Acho que vais gostar

Ju Haghverdian disse...

hehehe puro clone eh?!
sem problemas... como dizem, nada se cria, tudo se copia... desde que seja algo positivo nao faz mal a ninguem.
So falta atualizar mais ne??? hehehehe

=*