quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ser mãe é sorrir em parafuso



Bem, vou tentar agora me dedicar mais aos livros sobre maternidade. Porque?? Ah! vou ser mãe né.


Enfim, comecei a ler esse livro que minha irmã ganhou na maternidade ao ter sua filha. Agora é minha vez de aproveita-lo um pouco.
O livro é bem pequeno e confesso que não estou gostando muito, mas acabei de ler uma parte super interessante sobre os argumentos contra ter um filho. Vamos a lista:

- Descrença na família;
- O caos do mundo;
- Medo de perder a privacidade;
- Medo da responsabilidade;
- Medo da instabilidade afetiva;
- Crise ambiental;
- Medo da guerra Nuclear.

" Pois bem, se voce curtiu algumas das encanações mencionadas e ainda tem novos argumentos a acrescentar, meus parabéns! Você parece ser uma pessoa muito bem informada, dotada de grande capacidade de observação e aguçado senso crítico, e talvez muito mais maduro e responsável do que pensa que é. Além disso você ama as crianças a tal ponto, que não quer se arriscar a não poder a elas o que acha que teriam direito a ter, ou a não ser para elas o que imagina que elas esperam que você seja..."

Essa foi a parte do livro que me identifiquei e queria compartilhar com vocês. Alguém ai ja pesou dessa forma??
Eu pensava exatamente igual, mas as coisas mudam, a vida muda e nosso pensamento também.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dois Irmãos



Romance tem, como centro do enredo, a história de dois irmãos gêmeos . Yaqub e Omar, o Caçula e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Na mesma casa, localizada em bairro portuário de Manaus, moram Domingas, a empregada da família, e seu filho Nael, um menino cuja infância é moldada pela condição de filho da empregada. Na tentativa de buscar a identidade de seu pai entre os homens da casa, Nael narra os acontecimentos que lá se passam, testemunhando vingança, paixão e relações arriscadas. É por meio de seu ponto de vista que o leitor entra em contato com Halim, o pai, sempre à espera da decisão mais acertada diante dos abismos familiares; com a desmedida dedicação da esposa Zana ao filho preferido Omar; com o trauma de Yaqub, o filho que, adolescente, foi separado da família; com a relação amorosa entre Rânia e seus irmãos; com a vida simples e cheia de renúncias da mãe Domingas.
A história se inicia com a volta de Yaqub, que, por ordem do pai, fora enviado, com treze anos, ao sul do Líbano um ano antes da 2ª Guerra, no intuito de aliviar os atritos entre os irmãos. Considerado frágil e demasiadamente problemático, Omar fica no Brasil, solidificando-se, assim, a superproteção iniciada na infância.
Cinco anos mais tarde, a volta de Yaqub marca a existência de uma nova pessoa: um jovem calado e cheio de mistérios que escondiam os segredos de sua permanência fora do país. Sozinho, segue para São Paulo, onde, recusando a ajuda financeira dos pais, forma-se em Engenharia Civil e se casa de forma misteriosa, comunicando a família por meio de um telegrama. Enquanto Yaqub trilhava os caminhos do sucesso, Omar se perdia em bebedeiras, noitadas e sucessivos escândalos. Ao ser enviado a São Paulo para tentar obter o êxito do irmão, descobre que ele se casou justamente com a jovem Lívia, paixão de ambos desde a infância e causadora de uma séria briga entre os dois. Faz desenhos obscenos nas fotos do álbum de casamento do irmão, apertando ainda mais os laços de inimizade entre os dois. Em seguida, rouba dinheiro do irmão e foge para os Estados Unidos.
Morre Halim e, pouco tempo depois, Omar faz amizade com o indiano Rochiram, que pretendia construir um hotel em Manaus. Zana, na tentativa de unir os filhos e desejosa de que abrissem uma construtora, escreve a Yaqub, que vai à cidade a negócios, ignorando a participação do irmão. Ao sentir-se traído, Omar espanca Yaqub, mandando-o para o hospital. Inicia-se, então, uma verdadeira caçada que se encerra com a prisão e condenação do Caçula a dois anos e sete meses de reclusão.
O indiano Rochiram, vendo seus negócios fracassarem, exige que a irmã dos gêmeos, Rânia, venda a casa em que vivem para pagamento das dívidas. Surge, assim, no local, a Casa Rochiram, uma loja de quinquilharias importadas de Miami e Panamá. Nael fica com um pequeno quadrado no quintal, ao qual Rânia denominou: herança.
Durante todo o desenrolar da história, Nael lutava ao lado da mãe, assoberbado, sem muito tempo para os estudos. Sente-se, com isso, injustiçado. Nunca desistiu de arrancar dos membros da família a identidade de seu pai, que sabia estar em um dos gêmeos.
No jogo de interditos, juntando os cacos do passado, Nael se empenha em descobrir a verdade e, somente após trinta anos, quando quase todos já estão mortos, é que parece motivado a olhar para as personagens.



O que mais gostei nesse livro é como o autor coloca cada pedacinho da cidade de Manaus nessa história. Milton Hatoum relatou muito bem a nossa cidade com essa história envolvente.
Alguns fragmentos do livro, pra vocês se deliciarem com essa terra encantadora.

"Uma brisa soprava do rio,trazendo pitiú de peixe, o cheiro de frutas e pimenta." (pg 53)

"Levava-os para pescar no lago do Puraquecoara" (pg 53)

"Perto do Hotel Amazonas, ele parou diante da barraquinha da dona Deúza, tomou duas cuias, sorvendo com calma o tucupi fumegante, mastigando lentamente o jambu apimentado, como se quisesse recuperar um prazer da infancia." (pg 85)

"Nunca comemos tão bem. peixes os mais variados, de sabor incomum, cobriam a mesa:costela de tambaqui na brasa, tucunaré frito, pescada amarela recheada de farofa. O pacu, o matinxã,, o curimatã...Até calderada de piranha...E também pirão e sopas com sobras de peixe, farinha feitas das espinhas e cabeças, bolinhos de pirarucu com salsa e cebola." ( pg 122)

Tenho certeza que a Ju do blog: /a ship made of the books vai adorar esse post e recordar com agua na boca cada peixe aqui comentado.

sábado, 14 de agosto de 2010

Novos livros


1. Eram deuses astronautas? (Erick Von Däniken)
2. Amanhecer S(tephenie Meyer)
3. Dois irmãos (Milton Atoum)
4. O diário do Diabo ( Nicholas D. Stan, transcrito por Professor M.J. Wicks)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Desafio

Achei esse desafio no blog http://compartilhandoleituras.blogspot.com. Achei muito legal e muito bonito tbm., por isso esse eu resolvi fazer.
Vamos lá: A regra é responder tudo com imagens que não contenham frases


Quem eu sou:

O que me faz sorrir:


O que me faz chorar:
Minha cor é:
Hobby:



Um sonho:Melhor lembrança:Uma música:Um livro:

Um filme:


Um esporte:

Um pecado:


Três lembranças fofas da infância:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os Sertões



Não tem um livro que eu odiei mais que Os Sertões.
Desisti.

Não gosto de desistir de uma leitura, deixar um livro de lado, inacabado...mas esse é impossível de ler.
Ta legal, que o autor é muito inteligente, fez uma pesquisa detalhada sobre o nordeste brasileiro, enfim. Também fico me pergunto quem sou eu para criticar Euclides da Cunha, quem sou eu para criticar um clássico da literatura?? Eu não sou nada, apenas uma leitora apaixonada por livros.
mas apesar disso eu não poderia deixar de vir aqui e me pronunciar sobre esse livro. É MUITO CHATO!!Prontofalei!!!


EU não indico esse livro!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Fernando Pessoa



Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...

Fernando Pessoa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Listagem do Mestrado



Olá minha gente.

Estou publicando a listagem dos livros que terei que ler para concorrer a uma vaga no mestrado da Universidade Federal do Amazonas. Ainda bem que gosto de ler.
Ja comecei a ler OS SERTÕES

ESTUDOS DA LINGUAGEM – SELEÇÃO 2011

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: domínios e fronteiras. Volumes 1. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: domínios e fronteiras. Volumes 2. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: fundamentos epistemológicos. Volumes 3. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix, 2006
ESTUDOS LITERÁRIOS – SELEÇÃO 2011

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 32 ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

BACELLAR, Luiz. Frauta de barro. In: Quarteto: obra reunida. Manaus: Valer, 1998. p. 22-104.

BUARQUE, Chico; PONTES, Paulo. Gota d’água. 22 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.

DOSTOIÉVSKI. Fiódor. Memórias do subsolo. 7 ed. Trad. Boris Schnaidermann. São Paulo: Editora 34, 2009.

CUNHA, Euclides da. Os sertões: Campanha de Canudos. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Itatiaia, 1998.

FLAUBERT, Gustave. Trad. Araújo Nabuco. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MANN, Thomas. A morte em Veneza. Trad. Eloísa Ferreira Araújo Silva. Rio de Janeiro; São Paulo: O Globo; Folha de S. Paulo, 2003.

MOLIÈRE. O avarento. Trad. Bandeira Duarte. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. p. 71-124.
ROSA, João Guimarães. Corpo fechado. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 293-324



ATÉ MAIS!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Melancia




Olá meus queridos leitores.

Primeiramente que pedir desculpas pela minha ausência e abandono do blog. Realmente a vida está uma loucura, mas estou de volta para publicar as minhas resenhas dos livros que li.

O último lido foi o Livro Melancia de Mirian Keyes. Sempre tive vontade de ler, mas como minhas lista era enorme ele ficava para depois. Pois bem, chegou a vez dele.
O livro é muito bom, gostei realmente, mas as vezes a narrativa e os pensamentos de Clair ( protagonista da história ) ficavam um pouco cansativa. Também morri de raiva do seu marido (James). Para saber o porque, terão que ler o livro porque não contarei nada sobre ele de tanta raiva que tenho.
kkkkkkkkk


¬¬
Claire é uma jovem que acaba de dar a luz a seu primeiro filho ( uma menina chamada Kate), na maternidade ela recebe a visita de seu esposo ( James). Ele diz que a estará deixando por está tendo um caso com a vizinha a 6 meses.
Claire volta a morar com os pais e duas irmãs ate colocar sua cabeça e sua vida em ordem. Após sair do período de depressão Claire da a volta por cima e muita coisa vai acontecer.
Ela resolve emagrecer e sair da forma de MELANCIA e voltar a ter uma vida social.

Vale a pena ler esse livro.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Signos





Navio
: todos que nascem em navio gostam de dançar. São ágeis no bote e só andam a todo vapor. Cor favorável: verde-oceano.

Avião: Os que nascem em avião andam sempre com muita pressa. Às vezes são meio aéreos e adoram andar com os cintos apertados. Criativos, sempre dão asas à imaginação. Cor favorável: azul-céu.

Hospital: Todos que nascem em hospital são muito sadios. Gostam de médicos e dão ótimos farmacêuticos. As pessoas desse signo, porém, devem tomar bastante cuidado com certas infecções misteriosas conhecidas como infecções hospitalares. Cor favorável: Branco-azulejo.

Leito: Aqueles que nascem em leitos são muito preguiçosos. Não gostam de andar e passam a maior parte do dia dormindo. A maioria gosta de ler na cama. Cor favorável: preto-blecaute.

Táxi: Os nascidos em táxi pensam muito em dinheiro. Colecionam relógios e são muito sociáveis, dando corda para todo mundo. Detestam sair em dia de chuva. Quando se aposentam, adoram andar na praça. Cor favorável: cobre-gorjeta.

Jô Soares. Veja. São paulo, Abril, janeiro de 1991

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Metamorfose




A Metamorfose foi uma amiga que me emprestou achando que iria gostar, ela acertou! Mas é um dos livros mais difíceis que eu achei de comentar aqui, não é difícil por causa da leitura, mas pelo mundo de informação que ele traz!
Kafka é um autor muito crítico e em seus livros ele critica muito a sociedade e escreve seu texto em metáforas.

A história conta sobre a vida de Gregor, um caixeiro- viajante que sustenta sua família, pais e irmã, dando-os um conforto e boa casa para morar sem ter que preocuparem. A vida de Gregor é bem tumultuada por causa disso, pelo excesso de trabalho.

Até que um dia Gregor amanhece metamorfoseado em um inseto gigantesco. Com dificuldades de se levantar por causa do novo corpo ele se atrasa para o trabalho. Logo o seu gerente aparece na casa de Gregor para saber porque ele não tinha ido trabalhar, seus pais dizem que ele amanheceu doente, mas que logo logo voltará ao trabalho. Com muita dificuldade Gregor consegue abrir a porta de se quarto revelando a família e seu gerente o motivo de seu atraso no trabalho. Com repulsa sua família o trancam no quarto e não ligam mais para ele, somente a irmã aparece para dar comida, mas com o passar do tempo ate ela se cansa do irmão.

A família que vivia nos eu conforto tem que começar a trabalhar pra se sustentarem.

¬¬
O livro é encantador, atual, crítico e cheio de ensinamentos que serei obrigada a ler novamente para entender mais coisas que Kafka queria passar. História triste, mesmo sabendo que Gregor era um inseto gigante da vontade de trazer ele pra casa e cuidar dele, coisa que sua família nunca vez por ele.
A familia eram de pessoas normais, que levam uma vida aparentemente normal, e que acham que mudanças serão sempre ruins. Então um imprevisto muda tudo, a transformação de Gregor vira a vida de todos de cabeça para baixo, e obriga que vejam e entendam o mundo novamente.

So posso dizer uma coisa: ME APAIXONEI PELO LIVRO!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro

Dia Internacional do Livro

Origem: Wikipédia.




O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.

A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.

Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.

No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.

Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e dos Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.

No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Coração de um Milionário



Olá minha gente, depois de sumir um pouquinho e deixar meu blog tão abandonadinho resolvi voltar com O CORAÇÃO DE UM MILIONÁRIO.

Esse livro é um Harlequin. Resolvi começar a ler esses livrinho pra conhecer melhor e poder opinar sobre eles. Estava eu passeando pelo shopping e claro não pude deixar de ir a banca de revista. Olhei, olhei e olhei ate que vi esse livro que me chamou atenção, as veses acho que não sou que escolho os livros e sim eles que me escolhem, bem, trouxe para casa!

A história é bem simples um milionário que perde a unica irmã em um acidente de carro e terá que cuidar de seu sobrinho, pedido da irmã em seu leito de morte. A questão é que Elijah é um milionário acostumado com festas, mulheres e solteirão. Situação nada convicente ao conselho tutelar que pretende dar a criança à família do pai ( o pai também morreu) que são um bando de exploradores que querem a criança apenas pela herança.

Quando Elijah sai do hospital após a morte de sua irmã, com o sobrinho no colo, doente e com febre ele acaba conhecendo Ainslie na estação do metro. Elijah sem preatica com criança fica todo atrapalhado com o menino ( chamado Guido de 15 meses) no colo tentando abrir o carrinho do bebe. Ainslie ve aquela situação e se comove, vai ajuda-lo e o acompanha até em casa dando explicação de como cuidar da criança.

Ainslie e uma professora primária que vai trabalhar como babá em uma casa de um médico muito bem sucedido e famoso. A esposa desse médico a acusa de roubo e a demite. Sem ter para onde ir Ainslie sai sem direção pela estação de metro ate encontrar Elijah com a criança.

Ele a propõe que ela trabalhe como babá de Guido, ela sem ter para onde ir aceita o emprego. Quando a assistente social vai conhecer Elijah ve que a situação dele de ser mulherengo e com uma vida cheia de agitação não é nada favorável pra a criação da criança. Decidido a criar a criança ele mente para a assistente social dizendo que Ainslie é sua noiva.
Durante essa farsa ele se apaixonam e descobre que a morte dos pais de Guido foi um acidente causado pelos tios da criança para ficarem com a herança.

O livro é bom !

Até a próxima dica!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Procura-se um Amigo



Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.


Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Quem Morre



Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Assassinato na Academia Brasileira de Letras




Acabei de ler o livro de Jô Soares. Como o outro que ja tinha lido ( http://ciadolivro.blogspot.com/2009/04/o-homem-que-matou-getulio-vargas.html ) adorei!
O livro tem uma leitura bem agradável, apesar do vocabulário requintado tem uma leitura super fácil. Jô Soares misturou mistério com uma pitada de comédia nessa história policial.

¬¬
Machado Machado, isso mesmo minha gente, o detetive da hitória chama-se Machado Machado. Isso porque seu pai Rubino Machado era leitor apaixonado de Machado de Assis, querendo homenagear o poeta Rubinho colocou o nome de seu filho de Machado, sobrenome Machado!

Enfim, o policial terá que descobrir quem e porque estão matando os imortais da Academia Brasileira de letras. Vários assassinatos estão acontecendo aos "imortais" de forma misteriosa. todos estão morrendo da mesma maneira, INVENENADOS, mas nao se sabem qual é esse veneno e nem como estão envenenando as vítimas.

Com as mortes várias pessoas estão querendo concorrer as vagas da Academia, com isso os candidatos começam a subornar os sobreviventes para ganhar um espaço entre eles, sendo assim são também suspeitos.

O final e surpreendente e pra mim foi inesperado.

recomendo esse livro!
bjs...

sexta-feira, 5 de março de 2010

No Auge da Paixão



Comprei meu primeiro livro de banca. Ja cheguei a ler alguns na minha adolescência, livros que minha mãe tinha em casa, mas nunca tinha comprado nenhum.
Como estou seguindo o blog: http://www.romancesinpink.com.br/ resolvi começar a ler esses livrinhos, estou me interessando por esse tipo de literatura.

Vamos ver como será!
Quando terminhas de ler o livro de Jô Soares começarei a ler No Auge da Paixão de Hannah Howell

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Guy de Maupassant - O Crime do Padre Bonifácio


Fazia um bom tempo que não lia em francês, estava totalmente por fora da literatura francesa. Resolvi então pegar um dos meus livros, que não tinha lido ainda, e voltar a meus tempos de faculdade.
Esse livro tem uns dos principais contos de Guy de Maupassant.



1º Conto: O Crime do Padre Bonifáce

Naquele dia, o carteiro Bonifácio, ao deixar a casa, assinalou que sua viagem será mais curta que o habitual, e sentiu uma profunda alegria. Ele foi o responsável pela zona rural ao redor da aldeia de Vireville, e quando ele retornou à noite, não muito cansado, às vezes era mais de sessenta quilómetros nas pernas.

Então a distribuiçao seria rápida ; Como a distribuição seria feita em breve, ele pode até passear um pouco e ir para casa às três horas da tarde. Quelle chance ! Que sorte!

Il sortit du bourg par le chemin de Sennemare et commença sa besogne. Ele deixou a aldeia por meio de Sennemare e começou o seu trabalho. On était en juin, dans le mois vert et fleuri, le vrai mois des plaines. Foi em junho, mês em verde e florido, as planícies mês verdade.

O homem, vestido com a sua blusa azul e usando um boné preto com listras vermelhas, atravessada por caminhos estreitos campos de canola, aveia ou trigo, enterrado até os ombros em culturas, e sua cabeça, passando por cima das orelhas, parecia flutuar sobre um mar calmo e uma leve brisa verde foi suavemente ondulado.

Ele entrou na empresa através da barreira de madeira plantada na encosta sombreada por duas fileiras de faias, e saudando-o pelo nome do agricultor: "Olá, Maitre Chicot", ele esticou o jornal "Le Petit Normand. O agricultor limpou a mão na calça de fundo, recebeu o papel e colocou em bolso para ler em seu tempo livre após o almoço. O cão, alojados em um barril, debaixo de uma macieira inclinada, latindo furiosamente puxando em sua cadeia, e um pedestre, sem olhar para trás, voltou, seu porte militar, esticando suas longas pernas, braço esquerdo em sua saco, e as manobras direita na bengala que ele andou continuamente e pressionado.

Ele distribuiu suas impressões e suas cartas na aldeia de Sennemare, em seguida, partiu novamente através dos campos para trazer a carta de coletor que vivia em uma pequena casa independente de uma milha de distância da cidade.

Foi um coletor novo, o Sr. Chapatis, chegou na semana passada, e recentemente se casou.

I Ele recebeu um jornal de Paris, e às vezes o fator Bonifácio, quando tinha tempo, lançar um olhar sobre o impresso antes de entregar ao destinatário.

Então, ele abriu sua bolsa, tirou o papel, saiu de sua banda, desdobrou-o e começou a ler enquanto caminhava. A primeira página não interessa, a política deixou frio e ele estava sempre as finanças, mas vários fatos era apaixonado.

Eles eram muito pesado naquele dia.Foi movido muito rapidamente se a história de um crime feito na casa de um guarda florestal, ele parou no meio de um patch de trevo, para reler lentamente. Detalhes foram terríveis. Um madeireiro na manhã indo para a casa da floresta, havia notado um pouco de sangue na porta, como se alguém tivesse sangrado pelo nariz. "O guarda que matou alguns coelhos naquela noite", pensou ele, mas como eles se aproximaram, ele notou que a porta ficou entreaberta eo bloqueio havia sido quebrado.

Então, tomado de medo, ele correu para evitar que o prefeito da aldeia, que tomou como reforçando o policial e o professor, e quatro homens chegaram juntos. Eles encontraram a floresta antes que o fogo morto, estrangulado sua mulher sob a cama, e sua filha, com idades entre seis, sufocada entre os dois colchões.

O fator Bonifácio ficou tão animado com a idéia do assassinato de todas as circunstâncias terríveis que apareceram em rápida sucessão, ele sentiu uma fraqueza nas pernas, e ele falou em voz alta:

Não, ainda existem pessoas que são escumalha!

Em seguida, passou o papel em seu cinto de papel e de esquerda, a cabeça cheia de visão do crime. Ele logo chegou à residência do Sr. Chapatis ele abriu o portão do jardim e se aproximou da casa. Era um prédio baixo com um piso térreo, encimada por um telhado de mansarda. Ele estava longe de quinhentos metros abaixo da casa mais próxima.

O fator escalou dois passos, pôs a mão sobre o bloqueio, tentou abrir a porta e encontrou-se fechada. Então ele notou que os flaps não tinha sido aberta, e essa pessoa ainda estava naquele dia.

A preocupação veio porque o senhor Chapatis, desde a sua chegada, levantou-se cedo. Bonifácio tirou o relógio. oi apenas dez minutos past sete da manhã, ele estava tão à frente de quase uma hora. Não importa, o coletor deve ter sido em pé.

Então, ele andava pela casa, andar com cautela, como se ele correu qualquer risco. Ele não percebeu nada de suspeito, que nenhum homem em uma cama de morangos.

Mas, de repente, ele ficou imóvel, paralisada com a ansiedade, passando por uma janela. Eles gemiam na casa.

Ele aproximou-se de passagem e tomilho, pressionou o ouvido contra o dossel, para melhor ouvir, certamente nós gemeu. Ele ouviu muito bom a longo suspiro doloroso, uma espécie de chocalho de controle de ruído. Em seguida, o choro tornou-se mais forte, mais acentuada repetida novamente transformado em gritos.

Então Bonifácio, não tendo dúvidas de que um crime foi realizado durante esse tempo, o coletor, fugiu, de volta todo o jardim, pulou a planície, através de colheitas, funcionando fora do ar, sacudindo a bolsa que ele bateu os rins, e chegou, exausto, ofegante , desassossegado na porta da polícia.

Brigadeiro Malautour consertar uma cadeira quebrada com um martelo e pregos. Constable Rautier realizada entre as pernas e móveis danificados tinha um prego na beira do intervalo, para que o sargento, mastigando o bigode, os olhos redondos e atenção molhado, bateu todos os golpes nos dedos de seu subordinado.

O carteiro, quando os viu, exclamou:

- Vem depressa, ele mata o coletor, rápido, rápido!

Os dois homens pararam seus trabalhos e olhou para cima, surpreendeu a cabeça das pessoas que surpreender e perturbar.

Bonifácio, vendo mais surpreso quando espremido, repetiu:

Rápido! Depressa casa, ouvi os gritos.

O sargento, colocando o martelo no chão, perguntou:

- O que lhe deu conhecimento desta situação?

Factor disse:

- Eu estava usando o papel com duas letras quando notei que a porta estava fechada e que o coletor não foi levantada. Eu andava pela casa, para eu perceber, e eu ouvi alguém gemer como se alguém tivesse estrangulado ou que ele tinha cortado a garganta, então eu fui o mais rápido possível para você pesquisa. É nesse momento.

O brigadeiro disse:

- E você não salvou a pessoa?

O fator respondeu:

- Eu estava com medo de não ser em número suficiente.

Então o policial, satisfeito, anunciou:

- Hora de vestir-me e eu sou.

E entrou na delegacia de polícia, seguido pelo soldado que levou o presidente.

Eles reapareceram quase imediatamente, e os três partiram, a dupla para a cena.

Chegando perto da casa, que diminuiu seu ritmo, como precaução, e do sargento sacou a arma, então entrou suavemente no jardim e se aproximou do muro. Não há provas que sugerissem que os criminosos foram embora. A porta permaneceu fechada, as janelas fechadas.


Pai de Bonifácio, tremendo de emoção, o fez ir por outro caminho, e mostrando-lhe um dossel:

- Isso, disse ele.

E o sargento andou sozinho, e apertou-lhe a orelha contra a placa. Os outros dois esperavam, prontos para qualquer coisa, os olhos fixos nele.

É muito tempo permaneceu imóvel, escutando. Para chegar mais perto de sua cabeça componente da madeira, ele tirou o chapéu e segurou sua mão direita.

O que ele quis dizer? Seu rosto impassível não revelou nada, mas de repente seu bigode ondulado, o rosto enrugado como um riso silencioso, e mais uma vez que atravessam a fronteira de buxo, ele voltou para os dois homens que o viam com perplexidade.

Então ele lhes fez sinal para segui-lo andar na ponta dos pés e, voltando para a entrada, ele ordenou Bonifácio para deslizar sob o jornal porta e letras.

O fator, proíbe, no entanto humildemente obedeceu.

- E agora, no caminho ", disse o brigadeiro.

Mas uma vez que tinha passado o portão, ele se transformou em um pedestre, e um escárnio, zombaria dos lábios, olhos brilhantes e rolou com alegria

- Se você é uma inteligente, você!

O velho perguntou:

— De quoi ? - O quê? j'ai entendu, j'vous jure que j'ai entendu. Eu ouvi, eu juro que ouvi.

Mas o policial, não mais e desatou a rir. Ele riu como asfixia, as mãos sobre o estômago, dobrou, os olhos cheios de lágrimas, com caretas horríveis ao redor do nariz. E os outros dois, apavorado, olhou para ele.

Mas como ele não conseguia falar nem parar de rir, não entendo o que ele tinha, ele fez um gesto, um gesto de brincadeira popular.

Como não compreendem sempre, ele repetiu várias vezes, apontando para a casa de assentimento ainda fechados.

E o soldado, incluindo uma virada súbita, quebrou uma grande alegria.

O velho aturdido entre esses dois homens se contorcendo.

O sargento, finalmente se acalmou, e atirar na barriga de uma grande bofetada de idade de um homem que ri, ele gritou:

Ah! Ah!, vou manter o crime ao padre Bonifácio!


- Juro que ouvi.

O sargento riu de novo. Sua policial sentado na grama da vala para dobrar o seu lazer.

E sua esposa, é como que assassiná-lo, hein, meu velho?

- Minha esposa? ...

E começou a pensar muito e, em seguida, ele continuou:

Aí o sargento, num delírio de alegria rodopiou como uma boneca pelos ombros e sussurrou em seu ouvido algo que o outro ficou estupefato espanto.

Então o velho murmurou, pensativo:

Não ... não é assim ... não é assim ... não é assim ... eu nunca pensei que seria possível ... se ... você teria jurado um mártir ...

E, confuso, perplexo, envergonhado, ele retomou o seu caminho através dos campos, enquanto o policial eo sargento, ainda rindo e gritando muito.