quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ser mãe é sorrir em parafuso



Bem, vou tentar agora me dedicar mais aos livros sobre maternidade. Porque?? Ah! vou ser mãe né.


Enfim, comecei a ler esse livro que minha irmã ganhou na maternidade ao ter sua filha. Agora é minha vez de aproveita-lo um pouco.
O livro é bem pequeno e confesso que não estou gostando muito, mas acabei de ler uma parte super interessante sobre os argumentos contra ter um filho. Vamos a lista:

- Descrença na família;
- O caos do mundo;
- Medo de perder a privacidade;
- Medo da responsabilidade;
- Medo da instabilidade afetiva;
- Crise ambiental;
- Medo da guerra Nuclear.

" Pois bem, se voce curtiu algumas das encanações mencionadas e ainda tem novos argumentos a acrescentar, meus parabéns! Você parece ser uma pessoa muito bem informada, dotada de grande capacidade de observação e aguçado senso crítico, e talvez muito mais maduro e responsável do que pensa que é. Além disso você ama as crianças a tal ponto, que não quer se arriscar a não poder a elas o que acha que teriam direito a ter, ou a não ser para elas o que imagina que elas esperam que você seja..."

Essa foi a parte do livro que me identifiquei e queria compartilhar com vocês. Alguém ai ja pesou dessa forma??
Eu pensava exatamente igual, mas as coisas mudam, a vida muda e nosso pensamento também.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dois Irmãos



Romance tem, como centro do enredo, a história de dois irmãos gêmeos . Yaqub e Omar, o Caçula e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Na mesma casa, localizada em bairro portuário de Manaus, moram Domingas, a empregada da família, e seu filho Nael, um menino cuja infância é moldada pela condição de filho da empregada. Na tentativa de buscar a identidade de seu pai entre os homens da casa, Nael narra os acontecimentos que lá se passam, testemunhando vingança, paixão e relações arriscadas. É por meio de seu ponto de vista que o leitor entra em contato com Halim, o pai, sempre à espera da decisão mais acertada diante dos abismos familiares; com a desmedida dedicação da esposa Zana ao filho preferido Omar; com o trauma de Yaqub, o filho que, adolescente, foi separado da família; com a relação amorosa entre Rânia e seus irmãos; com a vida simples e cheia de renúncias da mãe Domingas.
A história se inicia com a volta de Yaqub, que, por ordem do pai, fora enviado, com treze anos, ao sul do Líbano um ano antes da 2ª Guerra, no intuito de aliviar os atritos entre os irmãos. Considerado frágil e demasiadamente problemático, Omar fica no Brasil, solidificando-se, assim, a superproteção iniciada na infância.
Cinco anos mais tarde, a volta de Yaqub marca a existência de uma nova pessoa: um jovem calado e cheio de mistérios que escondiam os segredos de sua permanência fora do país. Sozinho, segue para São Paulo, onde, recusando a ajuda financeira dos pais, forma-se em Engenharia Civil e se casa de forma misteriosa, comunicando a família por meio de um telegrama. Enquanto Yaqub trilhava os caminhos do sucesso, Omar se perdia em bebedeiras, noitadas e sucessivos escândalos. Ao ser enviado a São Paulo para tentar obter o êxito do irmão, descobre que ele se casou justamente com a jovem Lívia, paixão de ambos desde a infância e causadora de uma séria briga entre os dois. Faz desenhos obscenos nas fotos do álbum de casamento do irmão, apertando ainda mais os laços de inimizade entre os dois. Em seguida, rouba dinheiro do irmão e foge para os Estados Unidos.
Morre Halim e, pouco tempo depois, Omar faz amizade com o indiano Rochiram, que pretendia construir um hotel em Manaus. Zana, na tentativa de unir os filhos e desejosa de que abrissem uma construtora, escreve a Yaqub, que vai à cidade a negócios, ignorando a participação do irmão. Ao sentir-se traído, Omar espanca Yaqub, mandando-o para o hospital. Inicia-se, então, uma verdadeira caçada que se encerra com a prisão e condenação do Caçula a dois anos e sete meses de reclusão.
O indiano Rochiram, vendo seus negócios fracassarem, exige que a irmã dos gêmeos, Rânia, venda a casa em que vivem para pagamento das dívidas. Surge, assim, no local, a Casa Rochiram, uma loja de quinquilharias importadas de Miami e Panamá. Nael fica com um pequeno quadrado no quintal, ao qual Rânia denominou: herança.
Durante todo o desenrolar da história, Nael lutava ao lado da mãe, assoberbado, sem muito tempo para os estudos. Sente-se, com isso, injustiçado. Nunca desistiu de arrancar dos membros da família a identidade de seu pai, que sabia estar em um dos gêmeos.
No jogo de interditos, juntando os cacos do passado, Nael se empenha em descobrir a verdade e, somente após trinta anos, quando quase todos já estão mortos, é que parece motivado a olhar para as personagens.



O que mais gostei nesse livro é como o autor coloca cada pedacinho da cidade de Manaus nessa história. Milton Hatoum relatou muito bem a nossa cidade com essa história envolvente.
Alguns fragmentos do livro, pra vocês se deliciarem com essa terra encantadora.

"Uma brisa soprava do rio,trazendo pitiú de peixe, o cheiro de frutas e pimenta." (pg 53)

"Levava-os para pescar no lago do Puraquecoara" (pg 53)

"Perto do Hotel Amazonas, ele parou diante da barraquinha da dona Deúza, tomou duas cuias, sorvendo com calma o tucupi fumegante, mastigando lentamente o jambu apimentado, como se quisesse recuperar um prazer da infancia." (pg 85)

"Nunca comemos tão bem. peixes os mais variados, de sabor incomum, cobriam a mesa:costela de tambaqui na brasa, tucunaré frito, pescada amarela recheada de farofa. O pacu, o matinxã,, o curimatã...Até calderada de piranha...E também pirão e sopas com sobras de peixe, farinha feitas das espinhas e cabeças, bolinhos de pirarucu com salsa e cebola." ( pg 122)

Tenho certeza que a Ju do blog: /a ship made of the books vai adorar esse post e recordar com agua na boca cada peixe aqui comentado.

sábado, 14 de agosto de 2010

Novos livros


1. Eram deuses astronautas? (Erick Von Däniken)
2. Amanhecer S(tephenie Meyer)
3. Dois irmãos (Milton Atoum)
4. O diário do Diabo ( Nicholas D. Stan, transcrito por Professor M.J. Wicks)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Desafio

Achei esse desafio no blog http://compartilhandoleituras.blogspot.com. Achei muito legal e muito bonito tbm., por isso esse eu resolvi fazer.
Vamos lá: A regra é responder tudo com imagens que não contenham frases


Quem eu sou:

O que me faz sorrir:


O que me faz chorar:
Minha cor é:
Hobby:



Um sonho:Melhor lembrança:Uma música:Um livro:

Um filme:


Um esporte:

Um pecado:


Três lembranças fofas da infância:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os Sertões



Não tem um livro que eu odiei mais que Os Sertões.
Desisti.

Não gosto de desistir de uma leitura, deixar um livro de lado, inacabado...mas esse é impossível de ler.
Ta legal, que o autor é muito inteligente, fez uma pesquisa detalhada sobre o nordeste brasileiro, enfim. Também fico me pergunto quem sou eu para criticar Euclides da Cunha, quem sou eu para criticar um clássico da literatura?? Eu não sou nada, apenas uma leitora apaixonada por livros.
mas apesar disso eu não poderia deixar de vir aqui e me pronunciar sobre esse livro. É MUITO CHATO!!Prontofalei!!!


EU não indico esse livro!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Fernando Pessoa



Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...

Fernando Pessoa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Listagem do Mestrado



Olá minha gente.

Estou publicando a listagem dos livros que terei que ler para concorrer a uma vaga no mestrado da Universidade Federal do Amazonas. Ainda bem que gosto de ler.
Ja comecei a ler OS SERTÕES

ESTUDOS DA LINGUAGEM – SELEÇÃO 2011

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: domínios e fronteiras. Volumes 1. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: domínios e fronteiras. Volumes 2. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

MUSSALIM, Fernanda & Anna Christina BENTES (orgs.) Introdução à linguistica: fundamentos epistemológicos. Volumes 3. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix, 2006
ESTUDOS LITERÁRIOS – SELEÇÃO 2011

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 32 ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

BACELLAR, Luiz. Frauta de barro. In: Quarteto: obra reunida. Manaus: Valer, 1998. p. 22-104.

BUARQUE, Chico; PONTES, Paulo. Gota d’água. 22 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.

DOSTOIÉVSKI. Fiódor. Memórias do subsolo. 7 ed. Trad. Boris Schnaidermann. São Paulo: Editora 34, 2009.

CUNHA, Euclides da. Os sertões: Campanha de Canudos. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Itatiaia, 1998.

FLAUBERT, Gustave. Trad. Araújo Nabuco. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MANN, Thomas. A morte em Veneza. Trad. Eloísa Ferreira Araújo Silva. Rio de Janeiro; São Paulo: O Globo; Folha de S. Paulo, 2003.

MOLIÈRE. O avarento. Trad. Bandeira Duarte. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. p. 71-124.
ROSA, João Guimarães. Corpo fechado. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 293-324



ATÉ MAIS!